300
300? Sim, é a abreviação e titulo do mais novo épico de Hollywood, que se baseia em uma histórica em quadrinhos, a qual narra o também épico combate de 300 homens e seu general e Rei, contra uma investida de um gigantesco exército.
O nome da HQ? Os 300 de Esparta! Escrita e desenhada pelo mestre Frank Miller (Batman – O Cavaleiro das Trevas; Sin City, e outros marcos dos quadrinhos). Em melhores palavras:
“Os 300 de Esparta conta a história da guerra greco-persa ocorrida em 480 a.C. Narra a lendária Batalha das Termópilas, na qual o rei de Esparta, Leônidas, liderou 300 soldados contra a invasão do bem mais numeroso exército persa à Grécia. O sacrifício desses homens, segundo reza a lenda, inspirou os gregos a se unirem contra os persas. O episódio é tido como a origem da democracia."
É pouco? Ou quer mais? Eu lhes ofereço muito mais. A historia em quadrinhas feita por Miller foi um marco, um clássico ao qual eu recomendo lerem. Foi lançada aqui no Brasil por meados de 1999, em cinco edições especiais que tinham títulos internos como: “Honra, Dever, Glória, Combate e Vitória”. Quando li, logo me apaixonei pela bela obra. Gosto muito de historia antiga, e essa historia mostra o lendário combate no desfiladeiro das Termópilas.
Como bem sabemos, os Espartanos eram treinados desde o nascer para tornarem-se guerreiros, ao contrario dos Atenienses, que se dedicavam às artes e filosofia (destacavam-se pela cultura). Em Esparta a disciplina consistia em um continuo treinamento militar, e todas as demais considerações eram subordinadas ao ideal de servir o estado. As crianças deformadas eram mortas; aos sete anos os meninos eram retirados dos cuidados maternos e submetidos a treinamentos militares; aos vinte ingressavam no exército. As mulheres também eram objeto de atenção por parte do estado, que procurava desenvolver-lhes o vigor físico, a beleza e o heroísmo. Tal situação impediu qualquer desenvolvimento das artes e ciências. O único comércio de Esparta em 600 a.C. passou a ser a guerra (comércio de escravos, por exemplo), sendo todas as demais iniciativas dificultadas ou proibidas. Nas guerras grego-persas, o papel de Esparta foi preponderante, mas sua grande força se revelou na guerra do Peloponeso, na luta contra a cidade-estado Atenas, na qual saiu vitoriosa e tornou-se a suprema força da Grécia. Entretanto o caráter opressor de sua hegemonia deu motivo a numerosas sublevações que terminaram com sua derrota por Tebas, e o gradual declínio de seu poder. Em 146 d.C. foi conquistada pelos romanos.
Voltando a revista escrita por Miller, é preciso ainda dizer que 300 de Esparta é outro marco nos quadrinhos bastante emblemático das posturas políticas de Miller. Escolhendo os espartanos como heróis, mais uma vez, ele enuncia suas vertentes direitistas. Na antiguidade grega, Esparta era uma cidade-estado totalitária e expansionista. Ostentava moldes não exatamente fascistas, mas muito próximos. Seus habitantes foram retratados pelo autor como salvadores da Grécia. A história, entretanto, não foi bem essa. A importância de Atenas foi tão grande ou maior. Afinal, foram os atenienses que venceram a Batalha marítima de Salamina. Toda a pesquisa que Frank Miller fez para embasar este gibi poderia ser acrescida de um volume de História do Heródoto. E não custava ter lido Tucídides. Ele veria que nenhum conflito é tão simplista assim.
Sobre Leônidas, ele foi o Rei de Esparta, morto no ano de 480 a.C., quando comandando trezentos (300) gregos, defendia o desfiladeiro das Termópilas, na guerra contra Xerxes. A enorme superioridade do exército dos medos fez que todos os defensores fossem trucidados. Esse feito passou à historia como um dos maiores atos de bravura e devotamento de todos os tempos.
O Desfiladeiro das Termópilas é o desfiladeiro da Grécia antiga que fica entre a Tessália e a Grécia Central, atualmente convertido em planícies pelas aluviões do Rio Espórquios. Muitos outros combates aqui foram travados, além do clássico dos 300, em 279 a.C. os gregos detiveram aí, por diversos meses, o gaulês Breno; em 191 a.C., Antíoco tentou inutilmente impedir o avanço romano; e de 20 a 21 de abril de 1941 d.C., as forças australiano-neozelandesas realizaram nas Termópilas uma ação de retaguarda contra os invasores alemães.
Xerxes, ou melhor, Xerxes I, foi o Rei da Pérsia (519 – 465 a.C.). Filho de Dário I, subiu ao trono em 486. Reprimiu revoltas no Egito e na Babilônia. Organizou uma grande expedição contra a Grécia, em que tomaram parte mais de um milhão de soldados. Pariu de Sardes no ano de 480 a.C. Passou o Helesponto, invadiu a Trácia e a Macedônia. Venceu Leônidas nas termópilas, saqueou a Beócia e a Ática, incendiando, por fim, a cidade de Atenas. Sua frota sofreu um forte revés na Batalha de Salamina. Deixou um exército de 300.000 homens na Grécia, sob o comando de Mardônio, e voltou aos seus palácios de Persepólis. Morreu assassinado, sucedendo-lhe no trono seu filho Artaxerxes I (Xerxes II era neto de Xerxes I).
Ou seja, como o código de honra dos homens de Esparta repudia a derrota ou a rendição, Leônidas decidiu resistir até o final, juntamente com sua guarda de elite, os 300. O resultado foi uma das mais heróicas batalhas da história.
Lindo não?! Ainda continua no próximo post, trago-lhes mais informações sobre o filme dos 300, que vai estrear ano que vem, e traz (para o delírio de vocês garotas) Rodrigo Santoro como o Rei Xerxes (legal né? Um brazuca num papel tão grande de Hollywood).
Continua, breve...
3 Comments:
Isso sim é que é aula de história!! =D
pois eh....
vc se formou em que msm?
kahukhsakushkauuu~
brincadeira, bu.
bj!
kkkkkkkkkkk
oa esse buraco ai na fot acima lembra um lá de paulo afonso que passa a água pras turbinas,saudades de tu!!!!bj
oa to aprendendo a dirigir pra entrar na auto escola
tas lascado q vou t pegar em casa agora pra sair kkkkkkkkkkkkkkkk
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